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Denise de Miranda Almeida, de 53 anos

Passou por uma cirurgia para tratamento de epilepsia

 

A publicitária foi diagnosticada aos 3 anos, quando uma febre muito alta causada pelo sarampo desencadeou crises convulsivas. “A febre não baixava e tive que ser hospitalizada. Saí da internação já tomando medicamentos para tentar controlar as crises.” Porém, ela não teve a resposta esperada e passou quase cinco décadas com uma média de cinco crises diárias, de tipos diferentes. “Na crise convulsiva, começava como um mal estar, tipo enjoo, e logo a nuca pesava. Era muito rápido, mas já sabia que eu iria cair e ter contrações musculares. Já me machuquei muito nessas quedas, como costelas quebradas e cortes na cabeça.”

Ela descobriu o Nate ao assistir a uma entrevista do neurocirurgião José Maurício Siqueira em um programa de tv e passou por todas as etapas do acompanhamento, até que a equipe decidisse pela cirurgia. “Aceitei na hora. Sempre tive que trabalhar por conta própria porque ou revelava logo que tinha epilepsia e não era contratada ou não falava e, quando tinha uma crise, era mandada embora. Precisava de ter qualidade de vida”. Depois da cirurgia, Denise não teve mais crises e continua tomando os medicamentos. Ela agora se dedica a esclarecer o máximo de pessoas sobre as epilepsias, inclusive por meio do site www.epilepsiasempreconceito.com.br.